A última chance de Westbrook?

Não é novidade pra ninguém que acompanha NBA, que Russell Westbrook é um dos melhores armadores dos últimos tempos do basquete. Um dos maiores, se não o maior jogador da história do OKC Thunder, Westbrook acumula inúmeros momentos inesquecíveis e recordes que pareciam ser inquebráveis.

Sua presença dentro da quadra o difere de outros atletas ao redor da liga, sempre se impondo da forma mais explosiva, trazendo a torcida, e claro, seus companheiros a um nível muito alto.

Como já mencionado em textos anteriores, Westbrook, assim como James Harden, tiveram o azar, de em seus respectivos auges da carreira, jogar na mesma divisão que o Golden State Warriors, da dinastia de Stephen Curry e companhia, e por isso, mesmo com uma carreira longeva e incrível, não chegou – ainda – a conquistar um título da NBA.

Agora, em 2024, sua situação é bem delicada, principalmente após passar as últimas temporadas trocando de time com mais frequência e ver seu aproveitamento decair, fazendo com que alguns fãs questionassem se aquele Westbrook de OKC voltaria a pisar nas quadras do maior basquete do mundo novamente.

Após uma temporada sólida nos Clippers, Westbrook tem agora a chance de ouro de conquistar um título da NBA.

E nessa semana, o astro de 35 anos poderá ter uma das últimas chances de sua carreira em conquistar o tão sonhado anel de campeão, após assinar com o Denver Nuggets.

Sabemos que Denver vem sendo uma potência muito grande na Divisão Oeste e na NBA como um todo. Com um time liderado por Nikola Jokic que vem fazendo exibições monstruosas jogo após jogo, e um elenco em si muito completo, mesmo com a perda de algumas peças, Westbrook pode ter escolhido o time certo para pavimentar seu caminho rumo ao título.

Lógico que é tudo uma previsão, pois não sabemos se realmente essa parceria vai dar certo. Podemos sim criar expectativas altas com relação ao futuro armador de Denver, que se conseguir encaixar no bom esquema de jogo dos Nuggets, e se sentir confortável dentro de quadra, poderemos assistir diante de nossos olhos a ascensão de um dos maiores armadores que o basquete já teve, e finalmente terminar sua carreira tão inigualável com um troféu na mão.