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Foto do escritorEduardo Fonseca

Crônica: A carreira vitoriosa de Julian Edelman

Atualizado: 6 de dez. de 2023

Nós podemos definir a carreira de Julian Edelman em New England em uma só palavra: lealdade. E a partir desse ponto, vamos explicar o porquê de o camisa 11 ser considerado um dos mais queridos da história da franquia dos Patriots.


Após a chegada de Tom Brady e sob o comando de Bill Belichick, a equipe dos Patriots se tornou um time que aparecia nos playoffs praticamente todo o ano. Foram 17 aparições em 19 temporadas desde que essa dupla começou a comandar o time. A magia da NFL como um todo se resume a esses jogos, que acontecem no mês de janeiro, e claro, o cobiçado Super Bowl, onde a temporada se acaba no 1º domingo de fevereiro.


No futebol americano, jogar em janeiro é uma questão de honra, principalmente em uma temporada desgastante e que aos olhares de quase todos, passa de uma forma muito rápida. Depois de 18 semanas de guerra, ninguém quer que seu sonho acabe em menos de 3 horas de jogo. E quando se trata de times que tem grandes ambições, o preparo físico e mental dos jogadores só aumenta.



Edelman comemorando seu último título de Super Bowl da carreira. 03/02/2019


Após bater na trave nas suas 5 primeiras temporadas e não participando em 2012 por conta de lesão, Edelman estava preparado para mais confrontos em janeiro. O primeiro anel de campeão veio em 2015, e o camisa 11 teve atuações excepcionais nos 3 jogos que participou. No dia 1° de fevereiro de 2015, Edelman alcançou a glória máxima, levantando o troféu do Super Bowl pela primeira vez, e mal sabia ele que mais dois estariam por vir.


E o melhor sempre fica para o final. O ano era 2019, e após mais uma aparição nos playoffs, como de costume, os Patriots caminharam para a sua 11ª disputa de Super Bowl, após uma vitória contra os Chargers e um triunfo gigantesco na prorrogação contra o Kansas City Chiefs, liderado por Patrick Mahomes no gélido Arrowhead Stadium, que apenas na sua segunda temporada na liga, lançava para incríveis 50 touchdowns na temporada regular.


O dia 3 de fevereiro chegou, e Edelman, Brady e Gronk fariam sua última partida em um Super Bowl com a camisa branca, azul e vermelha. O Los Angeles Rams era um adversário difícil, liderado pelo jovem e muito inteligente, treinador de LA, Sean McVay e um ataque explosivo focado em passes em profundidade.


O jogo em si, foi abaixo do padrão de qualquer torcedor pessimista poderia imaginar, as defesas sobressaindo, contendo os ataques e limitando as jogadas. Mas o quarterback dos Pats precisava de um refúgio, alguém para lançar a bola, e esse cara era Edelman.


Após uma recepção decisiva de Gronk no final do jogo, e o primeiro e único touchdown convertido na partida, os Patriots conquistaram seu sexto título da franquia. Todo Super Bowl, precisa de um melhor em campo, alguém que mereceu levantar o troféu mais cobiçado dos esportes americanos, e não podia ser outra pessoa, Julian Edelman foi eleito o MVP da partida, com 10 recepções e 140 jardas. O último anel de campeão dele veio da melhor forma possível, e como ele sempre fez, entregando sua alma dentro de campo, assim como ele fez desde o dia que pisou no Gillette Stadium, sua segunda casa. A camisa 11 não só ficará marcada na história de todos os torcedores dos Patriots, mas na memória de quem ama esse esporte.


Para mais crônicas sobre NFL e NBA, acesse: https://www.instagram.com/ultimoquartobr/

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