O jovem Endrick, maior promessa do futebol brasileiro nos últimos anos, fechou acordo de patrocínio com a New Balance. Mas existem detalhes no acordo que mostram a maturidade e o quanto o jovem atleta valoriza a sua imagem e carreira. Começando pela recusa às gigantes Nike, Adidas e Puma.
Sim, Endrick recusou as gigantes do mercado para fechar com a New Balance. Mas existem motivos e nuances no contrato que fizeram a jovem promessa recusar estas gigantes. Endrick e sua família escolheram a NB pelo tempo de contrato. Nike, Adidas e Puma ofereceram entre 8 a 10 anos de contrato, já a NB, apenas 4, dando maior liberdade ao atleta. Endrick também terá sua marca própria com opção de confeccionar uma linha secundária para baratear os produtos a fim de atingir todas as classes.
Endrick viverá neste novo acordo situação parecida com a de outros astros do esporte como Michael Jordan e Stephen Curry que fecharam contratos menos lucrativos no ponto de vista financeiro com Nike e Under Armour, respectivamente, mas optaram pela valorização da imagem, desenvolvimento de produtos e royalties pelas vendas. Tudo indica que Endrick também receberá royalties pelas vendas de produtos com sua assinatura.
A New Balance fará chuteiras exclusivas para o jovem craque e ele as usará pela primeira vez no jogo diante da Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo nesta terça-feira (21). A americana quer que Endrick seja a "cara" da marca e revolucione a imagem da empresa no mercado do futebol. A empresa planejou abrir lojas nas capitais do Brasil tendo
o jogador como rosto principal na identidade das lojas.
Segundo apurou uma reportagem da Uol Esporte, Endrick decidiu fazer este acordo após assistir junto da sua família ao filme "Air: A história por trás do logo" que conta a história de como Michael Jordan, ainda calouro na NBA, escolheu a Nike ao invés da Adidas. Influência dos pais, sobretudo sua mãe, e os pormenores do contrato.
Este acordo mostra o quão maduro este jovem é. Além do potencial esportivo, o interesse por valorizar sua imagem e trabalha-la de forma positiva, aliada ao desempenho esportivo, é algo incomum para um jovem de 17 anos. Normalmente jovens jogadores com esta idade que tiveram uma situação de vida idêntica à de Endrick, querem logo ganhar dinheiro, mas ele não foi por este caminho, com toda tranquilidade do mundo e confiança em seu potencial, optou por valorizar sua imagem, criar sua marca e aliá-la a bons exemplos dentro e fora de campo.
Fonte: UOL Esporte
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