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Mamba Mentality

  • Foto do escritor: Eduardo Fonseca
    Eduardo Fonseca
  • 19 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

12 de abril de 2013. Naquele fatídico confronto entre Los Angeles Lakers e Golden State Warriors, no Staples Center, Kobe Bryant elevou o significado de "força" a um nível quase mitológico.


Com apenas três minutos restantes no quarto período, Kobe tentou uma jogada aparentemente rotineira: um drible para superar Harrison Barnes. No entanto, um estalo ressoou em sua mente. Ele sentiu como se alguém o tivesse chutado. Mas não havia ninguém por perto.


Era o som do seu tendão de Aquiles rompendo. Em um momento, a força física que sustentava sua genialidade deu lugar à vulnerabilidade.


Mesmo ciente da gravidade da lesão, Kobe não permitiu que ninguém o carregasse. Caminhou lentamente até a linha de lance livre e converteu dois arremessos cruciais para empatar a partida.


Ele sabia que poderia estar jogando seu último momento na temporada — talvez até da carreira. Mas naquele instante, nada importava mais do que cumprir sua responsabilidade com o time, com os fãs, consigo mesmo.


Essa atuação foi apenas um capítulo de uma temporada extenuante. Aos 34 anos, Kobe vinha jogando praticamente todos os minutos das partidas, carregando os Lakers rumo aos playoffs em uma campanha marcada por frustrações.


Naquele jogo, ele já havia marcado 34 pontos, distribuído assistências e feito o que parecia impossível: manter os Lakers competitivos em um momento de crise total.


Após a vitória suada por 118 a 116, que eventualmente levou os Lakers aos playoffs (antes de serem eliminados pelos Spurs), Kobe enfrentou a dura realidade. Horas depois, foi submetido a uma cirurgia.


Em uma entrevista reflexiva, ele mencionou a "montanha" que teria que escalar para retornar, revelando sua vulnerabilidade: "Não sabia se conseguiria. Mas meus filhos entraram no vestiário, e eu sabia que precisava ser exemplo. Precisava mostrar que 'papai ficaria bem'".


Naquela noite de abril, Kobe não apenas mostrou como era ser um jogador. Ele mostrou como é ser humano, lutando contra as adversidades, determinado a não se dobrar, e um lembrete eterno de que, às vezes, é a mentalidade que vence quando o corpo falha.

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