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Foto do escritorRodrigo Costa

Processo de venda do Manchester United ganha novidade surpreendente.

Atualizado: 20 de jan. de 2023

Uma tremenda novidade sobre o Manchester United movimentou o mercado britânico nesta terça-feira, e não tem a ver com Cristiano Ronaldo. Trata-se do interesse da gigante do marketplace Amazon avaliando uma possível oferta pelo clube.














A Amazon está considerando uma jogada esportiva impactante até o momento. Além de já possuir inúmeros documentários sobre esportes, de deter o direito de transmissão do Thursday Night Football da NFL, ela quer ir além e está pretendendo fazer uma oferta pelo Manchester United. Porém, ela pode esbarrar em alguns conflitos de interesse.


Antes de tudo, o Raine Group, em nome dos proprietários do clube, a família Glazer, está buscando um investidor que pague um valor entre US$ 7,4 bilhões de dólares e US$ 8,7 bilhões de dólares, o que muitos acreditam ser um valor irreal. Inicialmente acreditou-se que a Apple estava interessada, o que mostrou recentemente que está possibilidade não está mais em vigência. Mukesh Ambani, bilionário indiano seria a outra opção para a compra do clube, porém ele também está interessado na aquisição do Liverpool (como informei aqui; https://rodrigo0199408.wixsite.com/athletic94/post/liverpool-j%C3%A1-tem-um-primeiro-interessado-em-sua-compra) e do Arsenal. E por conta desta indecisão é um nome com pouca força. O bilionário britânico Sir Jim Ratcliffe é outro nome que lidera a lista de possíveis compradores.


Mas por que a Amazon poderia esbarrar num conflito de interesses e acabar morrendo na praia na aquisição do clube? Porque, embora a Amazon tenha recursos para adquiri-lo, o regulamento da Premier League não permitiria que uma empresa que detém os direitos de mídia da liga fosse também proprietária do clube. Diferentemente do mercado americano, onde inúmeros proprietários de franquias das ligas americanas, detém também propriedade em canais de televisão regionais ou nacionais que transmitem as ligas de seus respectivos clubes.


A Amazon está num consórcio combinado com outros 3 veículos de mídia que juntos detém os direitos de transmissão da liga até 2025 por US$ 7 bilhões de dólares. Juntamente com Sky Sports, BBC Sport e BT Sports. Como exemplo da rigidez que o futebol britânico impõe à aquisição de clubes de futebol, voltamos a 1999 onde o grupo de mídia Sky Group foi impedido de comprar o Manchester United pelo regulamento do Reino Unido que caracterizava a compra do clube pela empresa como um ato prejudicial para a concorrência. Aguardemos os próximos capítulos.







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