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Foto do escritorEduardo Fonseca

Uma noite inesquecível

4 de fevereiro de 2018. Uma data que ficará marcada na história da NFL por inúmeros motivos. O renascimento de um jogador que jamais jogou a toalha e aguardou pacientemente por seu momento de glória, a queda de um gigante que não era esperada nem pelo torcedor mais pessimista que tinha acordado naquele dia, e acima de tudo, o triunfo de um surpreendente time que contrariou todos que estavam a sua volta.


Não era mais um domingo qualquer na cidade de Mineápolis naquele dia 4. Naquela manhã fria, a tensão já paerava sob o ar, principalmente entre os torcedores do New England Patriots e Philadelphia Eagles, que naquela noite, assistiram seus respectivos times disputarem o 52º Super Bowl da história da NFL.


Podemos dizer que a torcida de New England já estava mal acostumada com grandes decisões, e sua ida a mais uma disputa de título era uma "mera formalidade". Do outro lado, a apreensão de Philadelphia era nítida, pois eles sabiam que tinham a chance de provar ao mundo que chegaram até ali por mérito, e não por sorte.


Era um prato cheio para nós, fãs de futebol americano. Naquele domingo muitas coisas passaram por nossas cabeças. Será que estávamos prestes a presenciar mais uma conquista da dinastia dos Patriots ou o troféu seria levantado por um time que até há algumas semanas atrás, jamais teria pensado em chegar tão longe assim? Bom, estamos falando de futebol americano, um esporte imprevisível, e claro, a narrativa escrita naquela noite iluminada de Minnesota foi a mais cativante possível.


Após 3 horas e 46 minutos de confronto, o cronômetro chegou a 0, e todas as narrativas escritas para aquela final tinham caído por terra. Pela primeira vez na história, Philadelphia voltaria para casa com o troféu do Super Bowl, e sua conquista inédita, não poderia ter sido de outra forma.



Nick Foles, quarterback dos Eagles, admirando o troféu do Super Bowl.


A equipe dos Eagles não era a mais completa, nem a mais talentosa daquela noite. Mas eles tinham algo que se sobressaiu diante da dinastia de New England: Bravura. Durante aquelas quase 4 horas de jogo, cada jogador do elenco de Philadelphia não se deixou levar pelo o que os outros falavam de seu time, e desde o primeiro minuto do embate, propôs mostrar a todos nós que a impetuosidade da equipe era maior que qualquer dinastia.


Foi uma noite inesquecível não só para seus torcedores, que nos próximos dias, voltariam para casa com uma sensação jamais sentida antes. Uma sensação de ter feito história, após um caminho tão árduo durante todo aquele ano de 2018.


Mais um Super Bowl chegava ao fim, marcado pelo renascimento de Nick Foles, que após ter seus altos e baixos durante toda a carreira, se encontrou em Philadelphia e foi fundamental na conquista do título, e a queda inesperada de uma dinastia, que sentiu algo diferente após o apito final, uma sensação ruim, da qual a torcida não estava preparada.


Era 5 de fevereiro de 2018, e tudo isso realmente tinha acontecido. O futebol americano tinha escrito mais um capítulo inesquecível em sua história. Um capítulo que tinha começado lá em setembro do ano anterior, e terminou da forma mais mágica possível, com uma equipe que enfrentou bravamente todos os seus adversários, para chegar no ápice de sua história: a conquista do Super Bowl.


Para mais textos e crônicas sobre NFL e NBA, acesse: https://www.instagram.com/ultimoquartobr/







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