Um passo importantíssimo na busca por igualdade salarial para homens e mulheres, pelo menos no esporte, foi dado. Na última semana a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei de Igualdade de Pagamentos para os esportes. Esta lei prevê destino dos recursos financeiros de forma igualitária para atletas americanos independente de gênero. O projeto segue agora para a mesa do presidente Joe Biden para ser sancionado, o que é esperado.
O projeto de lei abrange todas as equipes nacionais americanas, que juntas somam 50 órgãos regularizadores do esporte americano, além de exigir a supervisão do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA. Ou seja, é um movimento sério que mudará paradigmas do esporte americano e consequentemente mundial.
Lembrando que esta batalha vem de longa data, mas ganhou força em 2019. Após a conquista da Copa do Mundo feminina, a seleção americana iniciou o processo que deu o pontapé para o projeto de lei que pedia igualdade salarial para atletas de ambos os sexos. O movimento teve a liderança da atacante da seleção feminina de futebol Megan Rapinoe.
Em maio de 2022 um fato histórico já dava a previsão de que algo grande no esporte iria acontecer. As seleções feminina e masculina de futebol dos EUA assinaram um acordo coletivo de trabalho que garantia uma divisão igual dos prêmios concedidos após conquistas. Era um indício de que algo novo e importante iria acontecer e que o tema estava sendo levado ao patamar de importância que merecia.
Cindy Parlow Cone, presidente da US Soccer, federação de futebol dos EUA. “Ao enviar esta legislação ao presidente, ambas as casas enviaram uma mensagem clara de que este é o padrão para todas as seleções nacionais em todos os esportes e ressalta a importância de trabalhar com nossos atletas para alcançar a igualdade de remuneração, incluindo a equalização de prêmios internacionais em dinheiro”.
Fonte: Portal Mkt Esportivo
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